domingo, 5 de abril de 2009

E derepente me lembrei dos tempos de escola. Lembrei-me de como eu ia. e ia. lancheira na mão e sonhos na cabeça. todo dia era dia de festa, maçãs, parquinho. merthiolate ardia. queria ser diferente, uma princesa, artista, bailarina. e sorriamos, ah, nós sorriamos, todo dia. o melhor esconderijo de todos era aquela árvore, perdida em um canto do quintal enooorme, cheio de areia e inocência. cabiam cinco de nós lá, segurando o riso, esfregando os pés descalços nas pedrinhas doloridas. o lobo mau vai te pegar. um, dois três, a corda chacoalhando a terra macia. e nós sorriamos.



se você fechar os olhos, contar até três e reabrir, poderá ver crianças posando para a foto de final de ano neste banquinho.

a casa abandonada cheira a cerveja. cerveja velha. escombros, restos de festas, quadros rasgados compõe o cenário decadente de uma casa abandonada.

o quintal não é mais enorme...
mas a árvore continua lá. e as amarelinhas.

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