sábado, 4 de abril de 2009

a cidade é grande. enorme. você nem percebe o quanto, até o dia que lá vai, visitar a família que você não conhece. depois do lugar que você considerava longe, atravessando o trilho e andando mais um pouco, é lá que está. uma casinha de portão aberto, com moleques empinando pipa na rua. adoro!
é dalí que você saiu. tios, tias, primos sem rosto, tudo fica claro do nada. não se faça de tímido: seu pai passou a infância alí, ouvindo aquele tipo de música, à sombra de uma árvore antiga, jogando dominó de dupla. tudo sem frescuras, sem falsos sorrisos. alegre. e é assim, de fininho, que voltam aquelas saudades de um tempo não vivido.



era assim que eu iria ser....

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