quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Às vezes eu penso bem antes de falar. Outras vezes, penso bem e decido não falar. Mas ainda tem quando eu nem sei o que é pensar e disparo a falar sem nem olhar pra frente, pro lado ou pra qualquer outro tempo ou espaço. Falo de mim, do nada, do que virá e do que já foi. Falo do que poderia ter sido e nem sei direito porque, mas quando dá aquele aperto, eu me calo. E o mais interessante é que o silêncio acaba falando por mim. Porque eu falo pelos olhos, pela pele, pelos gestos, pelo quieto. Eu falo pelos cotovelos. E pensar que é bom, eu deixo pra depois. E acabo falando demais. E do tempo que sobra, eu vejo se ficou alguma coisa importante por dizer e ponto. Ou três pontos?!